sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Mundo Mágico de Escher

Escher: Mão com Esfera refletora, 1935
Maurits Cornelis  Escher (1898-1972) foi um artista holandês, autor de várias obras de estilo bem peculiar, representou o impossível, o infinito e metamorfoses através de efeitos de ilusão de ótica, sem burlar as regras geométricas do desenho e da pespectiva. Suas obras são na maioria xilogravuras, litografias e meios-tons. Foram estas técnicas que permitiram que suas obras atingissem uma estética impecável. Ele também foi um dos artistas que melhor utilizou conceitos avançados de matemática e geometria para embasar suas obras. Ele mesmo uma vez declarou sua proximidade com a matemática:

“Embora não tenha qualquer formação e conhecimento das ciências exatas, sinto-me frequentemente mais ligado aos matemáticos do que aos meus próprios colegas de profissão.”

Entre os trabalhos deste artista pode-se destacar seus impressionantes mosaic, os quais nacsceram de uma vistita sua à Alhama, na Espanha, aonde o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia nas mesquitas do lugar. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano.







A arte de se criar mosaicos é muito anterior a Escher: mosaico ou arte musiva, é uma palavra de origem alemã, embora descreva uma técnica que é antiquíssima. Egípcios, persas, bizantinos, árabes, mouros, hindus e chineses já usavam esta técnica de decoração em pisos, tetos, painéis, templos e palácios.

Está técnica consiste na colocação de pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito moldados sobre qualquer superfício, formando determinado desenho de maneira a é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes.





Em matemática quando fala-se em mosaicos, ao invés de pensarmos em fragmentos de pedras que devem ser unidos para preencher o plano, substitui-se estes fragmentos por polígonos. Desta forma, um conjunto de polígonos é uma pavimentação do plano se, e somente se, o conjunto de polígonos cobre sem cruzamentos o plano (ou seja, um polígono não sobrepõem o outro, como na figura abaixo). 


Você pode conferir mais mosaicos de Escher aqui

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